domingo, 10 de fevereiro de 2013

Introdução a Radiestesia - Aula 3- Redescobrindo o Pendulo


PENDULO EGÍPCIO, ENCONTRADO NO VALE DOS REIS

Bem amigos! Até aqui vocês perceberam que a rabdomancia, antigo nome dado a radiestesia era bem controversa e movimentada na idade média.
O que todos podemos ter a certeza, é que se fosse algo que não passasse de mais uma crendice da humanidade, não haveria tanto interesse por sábios, estudiosos, reis e enfim toda a elite das mais variadas épocas e com essa tremenda persistência que varou os milênios.
A pergunta que nos cabe é por que hoje, tirando os pesquisadores do meio, quase nada se fala sobre ela?
Em minha opinião a resposta é simples, como eu disse antes, informação foi..e continua a ser poder.
Vocês já pensaram em um País, onde você tem um departamento especializado em descobrir falcatruas e desvios de verba publica? Já pensou pessoas preparadas para localizar onde esta o roubo, qual o montante deste roubo e onde esta esse dinheiro??? Vocês acham que isto interessa aos governos???
Vocês já pensaram uma população treinada para usar um gráfico e saber exatamente qual o caráter do politico que se candidatou a um cargo???


PSICOMÉTRICO DE BELIZAL

Isto é possível sim, como aqueles que seguirem em frente, após este curso introdutório poderão atestar.
Temos em radiestesia este gráfico, (na foto), desenvolvido por um dos mais notáveis pesquisadores de radiestesia do século19, André de Belizal, o psicométrico de Belizal, o qual deveria ser obrigatório para todos os profissionais de RH no mundo. Ele determina desde a saúde física e mental e até o caráter do individuo, alem de ter ainda outras aplicações.
Eu pergunto a vocês; Isto interessa a políticos corruptos??? Notem que nos países mais assolados pela corrupção no mundo, é onde a radiestesia é menos organizada e divulgada.
Antes de continuar-mos nossa aula quero fazer um alerta a nossos leitores. Não se deixem tentar por aqueles exercícios de treino com pêndulos que muitos autores indicam em suas obras. Pelo menos não no começo.
Vocês poderão gerar um bloqueio dificílimo de ser tirado. Quanto mais treinarem mais bloqueados ficarão.
Primeiro, antes destes exercícios, temos de ensina-los a abandonar velhas crenças e abandonarem paradigmas que de nada servem a não ser para nos limitar. 
Vocês serão vitimas, do mesmo mecanismo que pode levar um homem a ter a certeza de que é impotente. Um dia ele falhou por causa de um dos inúmeros motivos que podem levar um homem a falhar uma vez ou outra e na sequência falha pelo medo de falhar e este mecanismo se reforça cada vez mais, gerando um circulo vicioso, então peço a vocês por favor..... Por enquanto...Nada de exercícios.


REDESCOBRINDO O PENDULO

Na idade média, a única indicação literária que temos do uso do pendulo, é o livro Física Curiosa, de 1662 do padre Schott. Nesta obra ele o chama de "Pendulo Explorador" e segundo a obra era utilizado somente nas explorações de ouro.
No museu da Ciência de South Kensington, em Londres, existem documentos que provam o uso de varias ferramentas de exploração usadas pelas companhias de artes e oficios da Saxônia entre 1649 e 1749.
Na faculdade de medicina de Estrasburgo, em 1798, um professor de medicina chamado, Antoine Gerboin, levou a cabo diversas experiências de objetos pendurados por um fio de canhamo e desenvolveu varias teorias, que mais tarde em 1808 foram divulgadas no livro, "Investigações Experimentais Sobre um Novo Modo da Ação Elétrica"
Em 1799, Gerboin presenteou a Academia de Ciências de Paris com um pendulo que trouxe da Índia.
Nesta mesma época o abade Guinebault, traz vários modelos de pêndulos da china para a prospecção de fontes.
Em 1730, um físico inglês, Gray, observou que certos materiais suspensos por um fio, oscilavam na presença de massas eletricamente carregadas.
Mas outro físico, Wheler, preconiza que a vontade do pesquisador é quem produzia os movimentos.
A esta altura o pendulo já estava substituindo a varinha por ser mais fácil de levar e mais pratico.

CHEVREUL

Apesar de no século 19 vários cientistas terem se dedicado ao estudo da radiestesia, a maioria não foi em frente, afinal naquela época, era muito difícil se provar qualquer coisa, até que em 1833, dois famosos cientistas franceses, Chevreul e Ampere resolveram se dedicar as experiências realizadas por Gerboin.
O resultado foi publicado por Chevreul na "La Revue des Deux Mondes", com o título de "Carta a Ampere"
O resultado da sequência de seus estudos foram publicados no livro,"Da Varinha Adivinhatória, do Pendulo Chamado Explorador e das Mesas Giratórias em 1854.
Chevreul era químico e suas conclusões não foram animadoras o que forneceu munição aos partidários contrários a radiestesia levando as pesquisas e estudos serem atrasadas por meio século.
Ainda em 1854, O barão de Morogues publica um livro; "As Observações sobre os Movimentos das Varinhas e dos Pêndulos. Até o fim do século vários pesquisadores se inspiraram nesta obra do barão de Morogues e um dos mais brilhantes destes seguidores foi Louis Probst o que culminou com a criação por ele de um método de exploração mineral.
Próxima aula; A Radiestesia no Século XX!
Valerius!

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